As vedações dos atos de campanha esfriam a disputa?
A proibição dos atos de campanha deixa a disputa eleitoral, em João Pessoa, morna. Será que isso desperta o eleitor a buscar por mais informções dos candidatos? Ou faz com que se esqueça de que o processo eleitoral está proximo, que quase não vemos as aglomerações de rua e os comícios de bairro. É que a Justiça Eleitoral da capital paraibana proibiu quaisquer atpo de campanha, seja passeata, carreata, motoata, caminhada e até o tradicional corpo a corpo.
A campanha para prefeito está fria, com atos de campanha bastante restritos e com a disputa se limitando às redes sociais e aos meios de comunicação como televisão e rádio por conta do guia eleitoral, mas ainda assim sentíamos um clima de campanha entre os candidatos.
A proibição está em João Pessoa e em poucas outras cidades da Paraíba. Inegrantes da Justiça Eleitoral estavam confiantes que o Tribunal Superior Eleitoral pudesse ampliar a decisão para todo país. Mas aquela corte tirou o corpo fora desse embate, que contraria a tantos interesses, e se disse incopetente para tal julgamento, devolvendo ao TRE de Pernambuco a competência para tal proibição. Por lá, o TRE já havia decidido pelo fim dos atos que promovessem aglomeração, em todo o território estadual. O mesmo entendimento já havia sido tomado pelo Tribunal aqui da Paraíba. Ainda assim, o que se vê, de perto e de longe, por meio das redes sociais é uma tremenda violação de todas as recomendações.
Pra onde correm os candidatos? Alguns adotaram a estratégia de visitar famílias, setores, representantes de categoria isoladamente. Outros estão continuam burlando as determinações vigentes e fazendo ouvido de mercador para todas as recomendações. É preciso que o eleitor seja inteligente para entender que o momento aimda pede cuidados e que o candidato que se acha no direito de expor a vida das pessoas pode continuar contrariando regras e leis, caso seja eleito.
O elitor precisa estar consciente de que pode conhecer melhor os candidatos com uma simples busca na internet e de que não precisa declarar em alto e bom tom em quem vai votar, e nem ir para rua balançar bandeira e causar aglomeração em busca de um abraço do nome ao quel vai dar seu voto.