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Saúde vai agir com drones para enfrentar a dengue e outras arboviroses

O Governo da Paraíba, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES) autorizou a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para emprego de novas tecnologias no enfrentamento a endemias provocadas por arboviroses que se traduzem como doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

De acordo com a Portaria nº 344/GS, o GT empregará o uso de “novas tecnologias a exemplo de Sistema de Aeronave Não Tripulada (UAS), Subgrupo RPA, classe III, no enfrentamento a endemias provocadas por arboviroses“.

Ainda de acordo com a publicação, o “GT Arboviroses interinstitucional será composto por representantes dos seguintes órgãos:

I – Forças de Segurança – Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militares;
II – Secretaria de Estado do Meio Ambiente;
III – Secretaria de Estado da SaúE
IV – Conselho de Secretarias Municipais de Saúde da Paraíba- COSEMS/PB.

De acordo com o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC), as Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs) estão classificadas em 3 classes:

  • Classe 1: peso máximo de decolagem maior que 150 kg;
  • Classe 2: peso máximo de decolagem maior que 25 kg e menor ou igual a 150kg;
  • Classe 3: peso máximo de decolagem menor ou igual a 25 kg.

De acordo com a RBAC-E nº 94, todas RPAs precisam de um registro, exceto as da Classe 3 que tenham peso de até 250 gramas.

Clique aqui e confira a íntegra da publicação.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa também vai utilizar drones, só que para soltar inseticidas em focos de água parada localizados em ambientes particulares fechados. A informação é do secretário de Saúde Luís Ferreira à TV Cabo Branco.

Luís Ferreira citou como exemplos de ambientes casas sem moradores que possuem piscinas ou outras poças de água. Como não é possível entrar nesses locais, os drones irão pulverizar inseticidas para a prevenção da dengue.

“Naqueles ambientes que não têm morador, que a gente recebe denúncia, tem uma piscina que está abandonada numa casa que não tem morador e a gente não consegue entrar, a gente vai fazer a aplicação dessa medicação via drone”, explicou.

O uso de drones, no entanto, ainda não tem previsão para começar porque, segundo o secretário, estão em fase de estudo para verificar a viabilidade econômica.

A decisão de utilizar drones leva em conta o aumento de casos notificados de dengue em João Pessoa. Foram 1.191 em fevereiro e, até agora, 200 em março.